Psicologia do Stress

1)    O jovem de hoje é tudo isso que dizem (tem pressa para subir na carreira, pouco resiliente, insubordinado…)?

R-Nem todos os jovens se enquadram neste conceito. Existe sim um numero expressivo de jovens que se encaixam nas características conhecidas como pertencentes à geração Y, mas não são todos que estão dentro deste conceito.

2)    Eu fico com a sensação de que nenhuma geração de jovens foi tão comentada e estudada como esta. Isso é verdade? Se sim, por que isso acontece?

R- Atualmente, o numero de pesquisas é bem maior que no passado e tende a crescer mais e mais. Um dos assuntos de maior interesse é a geração jovem, pois é de interesse de vários nichos econômicos que fomentam pesquisas, bem como entender o jovem também é um interesse social.

3)    Atualmente, existe uma certa pressão para que os jovens “deem certo” de maneira rápida na vida. Escolhe-se a profissão aos 17 anos e aos 25, já tem que estar encaminhado na carreira. Isso contribui para todos os anseios desta nova geração?

R- Sim. Há uma pressão social forte nos jovens para que sejam bem sucedidos e financeiramente independentes. Acrescenta ao fato que hoje há uma concorrência maior, o que implica que os mais bem capacitados terão maiores vantagens.

4)    Ter esteriótipos, é positivo?

R- Depende do jovem e ao que ele se propõe.

 

O que é Bullying?

Bullying  alude a atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade de se defender.

Quais podem ser as conseqüências dessa prática?

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e com baixa auto-estima. Tendem a adquirir problemas de relacionamento, podendo adquirir comportamento agressivo. Em casos sérios, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

Qual é o perfil de quem sofre, e dos agressores?

O perfil de quem agride é geralmente pessoas oriundas de famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser precário. Quem sofre bullying é geralmente pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação e possuem forte sentimento de insegurança.

O que os pais devem fazer quando presenciam este ato com seu filho?

Se for na escola, comunicar aos educadores responsáveis para impedir que isso retorne a acontecer, em outro local afastar seu filho dos agressores.

E se os agressores forem os filhos?

Conversar com ele, orientar para que ele não faça mais isso, e procurar um psicólogo, pois não é uma atitude coerente e saudável uma criança agredir outra pessoa.

O que educadores podem fazer se presenciarem alguma cena de bullying? E para prevenir esta prática?

Devem conversar com o agressor e com os pais dela, deixar claro que aquela é uma pratica inadmissível, explicar que a sociedade tem regras de conduta e respeito ao próximo e que se voltar a acontecer haverá punição por parte da escola e possivelmente doa pais. Para prevenir, é preciso ficar atentos a comentários e atos de discriminação que são indícios que o bullying pode estar acontecendo.

Qual é a visão da psicologia perante esses atos?

São atos patológicos agredir outrem sem motivo aparente e pode causar sérios danos psicológicos as vitimas. Tanto os agressores como as vitimas devem procurar a ajuda de um psicólogo para evitar seqüelas futuras. Nas escolas esses atos devem ser combatidos.

Porque o assediado resolveu (desta vez) se defender? 

Pelo que foi descrito pelo agredido foi à soma de muitas agressões sofridas por muitos anos que fez com que ele “explodisse” e se defendesse. Para que isso fosse possível ocorrer, anos de agressões, foi preciso que a escola permitisse que isso ocorresse, o que mostra uma atitude de omissão e complacência com o comportamento do agressor. Quando  isso ocorre nas escolas é por que as escolas permitem.

bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer lugar onde as pessoas interajam, escolas, faculdade/universidade, família, local de trabalho, entre outros. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a supervisão de pessoas adultas é mínima ou mesmo inexistente.

  Decibéis muito acima do tolerável e que fazem mal a saúde das pessoas ocupam hoje o terceiro lugar no ranking de problemas ambientais que mais afetam populações do mundo inteiro. Não se trata de simples incômodo. O barulho pode sim matar. A poluição sonora ainda não recebeu a devida atenção e pouco é falado sobre o assunto.

Se formos parar para pensar em tudo que produz som, e geralmente som alto, a lista não tem fim. O barulho dos carros e suas buzinas, das multidões, dos autofalantes e das músicas altíssimas, das construções, dos aparelhos eletrônicos e por ai vai.

Aparelhos medem a altura e a intensidade dos sons através das vibrações acústicas, que são medidas chamadas decibéis (dB). Dependendo da intensidade, são altamente prejudiciais aos ouvidos, pois só suportamos sons até 55dB. Acima de 75 dB, podem ser nocivos à nossa saúde.

Somos todos os dias expostos a sons acima do nível que nossa saúde suporta e com isso vamos sofrendo danos. Com o passar do tempo, vamos perdendo a audição e precisando colocar a música ou a TV mais alta para que possamos entender o que está sendo dito e a poluição sonora aumenta… se tornando um ciclo vicioso.

É comum vermos pessoas jovens com MP3 com música tão alta nos ouvidos, que nós que estamos próximos conseguimos escutar a música. Este ato com o tempo causa danos auditivos irreversíveis. Através de conversas com profissionais da aviação brasileira, é comum ver casos de jovens que decidem ser pilotos e são reprovados no teste audiométrico.

A poluição sonora pode causar, além do déficit auditivo, stress devido a tensão que a poluição sonora causa e com ela outras patologias típicas do stress como perda do sono, gastrite, pressão alta, infarto, entre outras. É necessário diminuir o volume. Mas como fazer isso?

Particularmente, podemos fazer o que está ao nosso alcance como, se pudermos, evitar locais barulhentos, multidões, evitar ouvir música ou a TV muito alta, principalmente quando estivermos ouvindo música pelo fone de ouvido. Em conjunto, há políticas públicas para evitar o som excessivo, pelo menos em alguns momentos do dia.

  Alergia é uma reação do sistema imunológico (que faz a defesa do corpo) contra uma substância que normalmente é inofensiva para as pessoas que não são alérgicas. Essa substância é chamada alérgeno que pode ser desde poeira, mofo, até alimentos como crustáceos e algumas substâncias ativas de remédios. Tais alergias podem se desenvolver para doenças, como a asma e conjuntivite, dentre outras.

Quando alérgenos são percebidos pelo organismo, células brancas do sangue produzem anticorpos. Estes anticorpos determinam a liberação de produtos químicos (mediadores) potentes como, por exemplo, a histamina, que acabam provocando os sintomas alérgicos típicos.

O stress pode trazer alterações que pioram a doença que a alergia causa. Geralmente, o paciente toma conhecimento de que tem uma herança genética de alergia quando aparecem os sintomas. O stress não é um alérgeno, mas enfraquece o sistema imunológico, tornando o corpo mais vulnerável e as alergias ficam mais visíveis, como a sinusite e a rinite.

Quando enfrenta uma situação estressante, o corpo produz hormônios de stress chamados cortisol e adrenalina. Esses hormônios colocam a corrente sanguínea em estado de alerta. As glândulas sudoríparas se abrem, acontece o aumento da pressão arterial e as pupilas dilatam. Esses dois hormônios, ironicamente, são na verdade protetores contra alergias e são ministrados em pessoas que apresentam graves reações alérgicas.

É muito comum notarmos o agravamento da asma, por exemplo, em períodos de intenso desgaste emocional. Mas nem sempre é fácil comprovar isto, pois não há exames específicos. Os médicos, que lidam com essas enfermidades em seu cotidiano, sabem que reconhecer o grau de stress na vida de cada paciente é importante.

Foi observado que asmáticos que escreviam sobre as dificuldades do dia-a-dia apresentavam melhora da doença. Interessante foi observar que os outros pacientes do estudo, que escreviam sobre assuntos diferentes, não mostraram a mesma melhora. Evitar o stress é um campo amplo, pois cada organismo tem necessidades diferentes, porém atitudes saudáveis melhoram a qualidade de vida das pessoas em geral, elas sofrendo com alergias ou não.

  Além do nascimento e da morte, uma das certezas da vida é que todos envelhecem, porém há casos de pessoas que sofreram traumas ou momentos estressantes intensos e algum tempo depois surgiram sinais marcantes de envelhecimento, de modo que é fácil associar o stress ao envelhecimento, porém, até pouco tempo, pouco se sabia sobre essa relação.

Foi descoberto que situações de grande impacto emocional, como demissão do emprego, acidentes ou a morte de alguém querido, pode acelerar o envelhecimento genético das células do nosso organismo. O stress e a idade biológica estão intrinsecamente relacionados.

O stress crônico principalmente causa danos ao cromossomo. Pesquisadores descobriram agentes relacionados ao fenômeno: a adrenalina, hormônio liberado quando o organismo encontra-se tenso, pode diminuir a quantidade da proteína P53, responsável por proteger nosso genoma.

Observou-se  que uma estrutura molecular pode ter associação com a deterioração de P53: a atuação de outras proteínas, conhecidas como beta-arrestina, sobre os receptores celulares. Ratos sem beta-arrestina conseguiram ter o DNA conservado quando expostos ao stress crônico, porque seus níveis de proteína P53 continuaram estáveis.

Não existe receita mágica para a juventude ou para não envelhecer, mas administrando o stress e buscando ter hábitos saudáveis a longo prazo pode ter um efeito maravilhoso para o organismo. Pessoas que têm profissões muito estressantes ou não conseguem superar problemas antigos e estão constantemente submetidas ao stress intenso recomenda-se para combater a essa agressão uma posição mais amena diante de aspectos da vida dos quais não se tem domínio.

   A síndrome do pânico ou transtorno do pânico faz com que a pessoa fique aterrorizada subitamente sem nenhuma razão aparente. Durante um ataque ou crise de pânico a pessoa pode apresentar sintomas físicos que causam grande aflição como batimentos cardíacos rápidos e mudança na pressão sanguínea (para mais alta ou mais baixa), dificuldade para respirar, tremor, sudorese (a pessoa começa a suar mais do que de costume), franqueza nas pernas e até mesmo tontura e apresenta sintomas psicológicos como um medo profundo, angustia e ansiedade.

Ataques de pânico podem ocorrer a qualquer lugar, como meios comerciais, multidões, momentos em que a pessoa está só ou em viagem. A crise de pânico, problema que normalmente é causado por stress, pode também ser oriundo de alterações do corpo devido a medicamentos, abuso de álcool e drogas ou predisposição genética, ou seja, quando na família tem um caso de síndrome do pânico, aumentam as chances de ter outro caso na mesma família.

Como foi apresentado anteriormente, o stress é um dos principais responsáveis da síndrome do pânico, cerca de 80% das crises tem origem do stress segundo pesquisas.

A pessoa com síndrome do pânico pode viver com medo constante de que alguma situação violenta ou que cause medo na pessoa ocorra (não necessariamente algo que cause medo às demais pessoas, basta à pessoa que tem síndrome do pânico tenha medo especificamente) e pode evitar lugares onde já houve acontecimento desagradável semelhante.

Para algumas pessoas o medo domina a vida e são incapazes até mesmo de sair de seu quarto. Ataques de pânico costumam não ser muito longos, porém são tão aterrorizantes que parecem durar durante muito tempo na mente da pessoa. Geralmente começa cedo, entre 18 e 24 anos de idade. Algumas vezes a síndrome do pânico começa quando a pessoa está sob forte estresse, por exemplo, depois da morte de um familiar, depois de um assalto ou sequestro, ou mesmo no inicio da maternidade. Qualquer pessoa pode ter síndrome do pânico, porém pesquisas mostram que há mais mulheres do que homens com esse transtorno.

A síndrome do pânico pode durar de alguns meses até muitos anos. È Preciso muito esforço e força de vontade para superar e o apoio da família é muito importante. Infelizmente, acontece em alguns casos da família desdenhar o problema, pensando ser chilique ou alguma atitude para a pessoa chamar atenção. Isso só vem a piorar a situação.

Fazer atividades agradáveis, buscando afastar a mente sobrecarregada dos problemas do dia-a-dia faz bem a qualquer pessoa e no caos de quem sofre com a síndrome do pânico é fundamental, assim como a interação com pessoas queridas.

O limite do qual a pessoa e o meio se tocam, em gestalt-terapia, se chama “limite de contato” e nesse limite ocorre trocas mútuas entre ambos. Eu toco o ambiente e sou tocado por ele, eu o influencio e sou influenciado por ele. A experiência de uma pessoa ocorre no que chamamos de “campo de contato” e a experiência pode se alterar de acordo com o campo de contato e todo dano nessa experiência altera o campo de contato, podendo causar-lhe danos.

Segundo a teoria organísmica, o organismo é um todo unificado, como um campo integrado de sentimentos, sensações e emoções. O corpo e a mente estão juntos, interligados. Uma verdadeira compreensão da condição individual só é alcançada se considerarmos a pessoa como parte da totalidade da natureza e em particular da sociedade humana a que pertence, ou seja, o meio onde a pessoa está inserida mostra muito acerca da pessoa. E a síndrome do pânico pode ser oriunda de algum dano no campo de contato devido uma experiência dolorosa vivida.

A busca por um tratamento adequado com psicólogo para trabalhar essas questões e, se preciso for, do psiquiatra para trabalhar a área da medicação se necessária, é muito importante para uma vitória contra a síndrome do pânico. A associação de tratamento psicoterápico e medicamentoso geralmente produz ótimos resultados. Trabalhar questões do meio, questões pessoas, como outras é fundamental para vencer este terrível problema.

     Como colocado no artigo anterior, há o stress que faz mau ao organismo (distress), causando desgaste e doenças, e existe o stress bom (eustress) que mobiliza a pessoa a realizar suas atividades e não prejudica sua saúde.

Como o stress pode ser bom para o organismo, na medida em que permite que façamos nossas atividades, não podemos falar em combate ao stress, mas sim em sua administração ou combate ao stress excessivo ou prejudicial.

Há algumas formas de combate ao stress prejudicial, meios que podemos utilizar para diminuir seus efeitos maléficos em nossas vidas. Tais formas variam das mais simples para as mais complexas. Dentre as mais conhecidas está um sono tranquilo, de preferência sem pausas e em um local confortável.

Não encare o sono como perda de tempo. Vivemos numa sociedade tão desgastante que ouvimos as pessoas dizendo que necessitam fazer esforço para dormir. Experimente dormir mais. O sono é um dialogo interno, é o seu ser físico e psíquico recompondo-se.

O stress é uma das causas principais de insônia. Grandes períodos de insônia resultam numa falta de eficiência e deixam a pessoa cansada e irritável. Ter um sono com horários mais regulares e dormir em média oito horas por noite ajuda a deixar o organismo menos tenso. Exercícios físicos, massagens, Shiatsu ou exercícios como Yoga são técnicas anti-stress reconhecidamente importantes. Alguns pesquisadores também orientam a prática da meditação.

Diversas sociedades de meditação têm surgido no Ocidente, calcadas nos métodos orientais como, por exemplo, a meditação transcendental. O que se nota é que este método permite que as pessoas que meditam estejam mais calmas e consigam ter maior discernimento nas tomadas de decisão, não se deixando levar tanto por impulsos cegos.

A aromaterapia, terapia que faz uso de aromas, cheiros e essências, é também é aconselhável para o relaxamento do corpo, possibilitando bons resultados contra o stress e diversos outros tipos de mal-estares. Os aromas podem atuar em diversos processos, como na forma olfativa, em que é absorvido pelo organismo e atinge a corrente sanguínea. Por exemplo, a lavanda atua no mesencéfalo, diminuindo a ACTH, hormônio que estimula a secreção dos hormônios do stress (cortisol e adrenalina), que causam os sistomas fisiológicos do stress – aceleração do batimento cardíaco, dilatação das pupilas, aumento da sudorese e dos níveis de açúcar no sangue, redução da digestão e do interesse pelo sexo, ampliação da oxigenação dos tecidos e imunodepressão (redução das defesas do organismo).

De todas as formas de combate ao stress excessivo, o exercício físico regular é uma das melhores. Ajuda a dissipar as tensões, faz-nos dormir melhor e pode ajudar na concentração.

As técnicas descritas parecem simples e todos já escutamos tais conselhos como meio de melhorar nossa qualidade de vida de modo geral. É importante ressaltar que ter uma boa qualidade de vida é o melhor combate ao stress excessivo do dia-a-dia e, mesmo no transtorno de stress pós-traumático (TEPT), devido a algum episódio difícil, tais comportamentos podem contribuir com a administração do stress de forma geral.

Ao contrario do que muitas pessoas imaginam o stress não é sempre negativo. É consenso entre os psicólogos a divisão em bom e mau stress, respectivamente eustress e distress.

O que chamamos de eustress, o bom stress, é a capacidade que o ser humano tem de realizar uma ação necessária. Esse stress é natural do organismo e é graças a ele que a humanidade se perpetua, numa relação intima entre o stress e a motivação, sendo encarado como algo característico da personalidade de cada um.

Qualquer mudança na vida da pessoa agradável ou desagradável causa um aumento temporário de tensão. Tanto uma volta na montanha-russa como um acidente de carro produzem no organismo um certo nível de stress. Não é possível, nem desejável eliminar o stress completamente, pois sua eliminação faria com que a pessoa se comportasse como um morto-vivo. (LIPP, 1994).

O problema é quando o stress se torna prejudicial e crônico, originando o distress, o mau stress. O que preocupa é a dimensão altamente prejudicial à saúde do distress. Ele pode variar do pequeno desconforto até um desconforto extremo, podendo chegar ao esgotamento físico e mental. O distress pode apresentar-se por meio de diferentes sintomas, muitos popularmente conhecidos, como melancolia e irritabilidade. Dessa forma, eustress ou pode se transformar, dependendo das circunstancias, em distress.

Tais sintomas contribuem para quadros de ansiedade, ou seja, a antecipação consciente ou fantasiosa de problemas reais ou imaginários que o individuo acredita que viverá, ou de depressão, uma das características mais presentes na pessoa acometida pelo distress, além de uma possível raiva sem motivo aparente ou claro.

É possível definir se a pessoa está sofrendo distress por meio de testes psicológicos aplicados por um psicólogo, profissional apto a aplicá-los e a ajudar a pessoa por meio da psicoterapia. Caso a pessoa apresente sintomas de distress, é importante procurar ajuda rapidamente antes que sua saúde seja mais prejudicada.

       O stress é frequentemente o culpado de maus hábitos alimentares. Num esforço de poupar tempo ou energia, muita gente recorre ao que está disponível como doces, frituras, bolos e biscoitos. Estes alimentos são tipicamente ricos em sal e açúcar e, quando ingeridos em excesso, conduzem a obesidade.

Infelizmente, o stress também pode atrapalhar a prolongamento de um regime de emagrecimento. Assim, os programas de perda de peso mais reputados incluem a modificação de comportamento como parte do primeiro plano. Quando se está sob stress, a melhor solução é escolher alimentos mais nutritivos.

Uma alimentação saudável a base de frutas, verduras, legumes e carnes brancas com pouco colesterol é uma boa forma de manutenção da saúde de forma geral, mantendo o organismo saudável, um sistema imunológico forte e um organismo com mais energia, diminuindo o desgaste que o stress causa.

Eliminar maus hábitos como o fumo ajuda, uma vez que o ato de fumar leva ao organismo inúmeras toxinas que afetam negativamente o sistema imunológico, deixando o organismo mais debilitado.

Busque uma alimentação saudável. Sob stress o corpo consome muito mais energia. Alem disso, procure consumir muita água, vitaminas e sais minerais.

Alimentos especificamente bons contra o stress como cenoura, tofu, chá de ginseng, atum, chocolate e feijão branco tem substancias que fazem bem para a saúde e são relaxantes. O chá de ginseng, por exemplo, melhora a resposta do organismo ao stress e reduz a sensação de ansiedade. Também ajuda a melhorar o estado de espírito e proporciona energia.

O chocolate, por ter alto teor de feniletilamina, melhora os níveis endorfínicos. O açúcar nele contido pode ajudar a melhorar o estado de humor. O neurotransmissor chamado noradrenalina nos dá a sensação de prazer e motivação. Este neurotransmissor se origina da dopamina e podemos encontrá-la no feijão branco.

Uma alimentação balanceada é muito importante para a saúde e para manter e aumentar a capacidade de enfrentamento do corpo ao stress. Mais um bom motivo para se nutrir bem.

      A Geração Y é um conceito oriundo da sociologia que se refere às pessoas nascidas a partir do final da década de 70 até meados da década de 90, ou seja, que se encontra nos dias atuais por volta dos vinte a trinta anos. As pessoas desta geração cresceram em um tempo de grandes avanços tecnológicos e os pais, de modo geral, encheram seus filhos de presentes, atenções e atividades, fomentando a autoestima deles.

Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por tarefas diversas e aparelhos eletrônicos, fazendo atividades variadas. Acostumados a conseguirem o que querem, não se submetem a atividades da carreira iniciante e lutam por cargos mais altos, assim como salários e benefícios altos desde o começo.

A utilização de aparelhos de alta tecnologia, como telefones celulares de última geração, os chamados “smartphones” (telefones inteligentes) é marca registrada desta geração, bem como da geração seguinte.

A Geração Y se desenvolveu em meio a um crescente individualismo e extremada competição, em que os mais bem preparados prevalecem e levam as melhores oportunidades de emprego. Uma característica que chama a atenção nas pessoas desta geração é o fato de que são mais preocupadas com o meio ambiente que as gerações precedentes.

Nem todos os jovens se enquadram neste conceito. Existe sim um numero expressivo de jovens que se encaixam nas características conhecidas como pertencentes à geração Y, mas não são todos que estão dentro deste conceito. Um dos pontos que contribui para a existência da Geração Y é o fato que existe uma pressão social forte nos jovens para que sejam bem sucedidos e financeiramente independentes.

É neste contexto que o stress surge. A geração Y é cercada de uma vida que exige rapidez, física e mental, que prima pelo raciocínio rápido e aprimorado, onde a concorrência é forte e é estimulada sempre. A sobrecarga de atividades e metas a cumprir aparece e com ela o stress e seus sintomas prejudiciais à saúde e á vida social. Infelizmente, o stress é uma realidade nessa geração. Não significa, é claro, que todos os jovens que podem ser vistos como pertencentes à geração Y são estressados. Porém, as chances de que sejam é grande.

Os meios de combater o stress oriundo deste estilo de vida inclui diminuição do ritmo das atividades, se possível inclusão de atividades de relaxamento, como yoga, meditação, dança, ou algum tipo de atividade que produza relaxamento na pessoa, tanto física quanto mental. Realizar atividades de lazer e buscar ter uma alimentação mais balanceada são algumas dicas úteis.

A autora: Carine Eleutério

Psicóloga formada pela UFC (Universidade Federal do Ceará) e mestranda da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) em Educação e Saúde na Infância e Adolescência, com projeto de pesquisa na área de stress e tenho como intuito através deste Blogger informar e divulgar os resultados da minha pesquisa com o meio acadêmico e com o grande público, bem como orientar e tirar dúvidas sobre stress, respondendo perguntas e recebendo sugestões de melhora.

  • Nenhum
  • psicologiadostress: Olá, Para se tratar a causa do stress o indicado é psicoterapia com um psicólogo, caso o stress tenha além de motivações exteriores natureza or
  • celeste: Gostaria de saber qual especialidade médica é mais recomendada para tratamento desse stress que me faz engordar na regiao do estomago e com isto te
  • psicologiadostress: Olá, Quais detalhes gostaria de saber? Carine Eleutério Psicóloga

Estatísticas do Site

  • 19.850 acessos

Digite seu e-mail e receba notificações de novos artigos

Junte-se a 5 outros assinantes

Arquivos