Psicologia do Stress

Archive for março 2011

Quando estamos estressados é natural recorremos a formas para diminuir nosso stress. Alguns recorrem às atividades físicas, outros recorrem às artes, relaxamentos, meditação e algumas pessoas recorrem aos remédios.

O uso de medicamentos é um meio de reduzir o stress, mas ele é paliativo, vai atuar naquele momento, depois as pessoas voltam às condições que causaram o stress e ele volta.

O remédio para dor de cabeça, por exemplo, atua nos neurotransmissores que possibilitam que sintamos a dor, mas não atua na causa, no que está fazendo o organismo ter aquela reação. Assim também são os remédios que são prescritos para situações de stress como tranqüilizantes, calmantes, complementos alimentares ou estimulantes. De acordo com dermatologistas, o uso de medicamentos, principalmente com a mistura de vários medicamentos, e o stress causam acne em adultos e queda de cabelo.

Há casos em que em cada situação estressante a pessoa toma medicamentos e retorna à mesma situação, mantendo o mesmo comportamento por anos, passando da fase de alarme para a fase de resistência e posteriormente à fase de exaustão, desenvolvendo assim o stress crônico, culminando, em casos extremos, em uma doença – geralmente cardiovascular.

Não tratando a causa do stress e uma vez submetido novamente à situação que o causou, o stress sempre retorna. Os remédios devem ser usados em nosso favor, mas não podemos esquecer que eles não vão impossibilitar que o stress reapareça, pois têm efeitos momentâneos.

A psicoterapia possibilita o paciente à melhor entender o stress e principalmente a melhor administrá-lo. Técnicas de enfrentamento conhecidas como coaching também podem ser muito favoráveis. O uso dos remédios deve ser consciente e pode ser fundamental no combate ao stress, principalmente no caso do stress crônico.

Carine Eleutério – Psicóloga CRP 06074/11

Matéria realizada pela Universidade Metodista de São Paulo sobre a relação das crianças com a tecnologia com minha contribuição através de entrevista: Trocar brincadeiras por aparelhos eletrônicos pode prejudicar saúde infantil.

http://www.metodista.br/rronline/noticias/saude/2011/03/criancas-trocam-brincadeiras-em-grupo-por-aparelhos-eletronicos

Segue a matéria publicada sem alterações:

Especialistas alertam sobre a influência da tecnologia no comportamento infantil

Especialistas recomendam brincadeiras que ajudem no desenvolvimento físico e mental das crianças – Foto: Raphael Rocha/RROnline

LEONARDO PALADINO
Especial para o RROnline*

Pesquisa realizada em março deste ano, pela organização Joan Ganz Cooney Center, de Nova York, aponta que quase 80% das crianças de 0 a 5 anos, usam a internet pelo menos uma vez por semana. Entre as crianças maiores de 5 anos, cerca de 50% jogam videogames e 90% delas assistem até três horas de televisão por dia.

O hábito de crianças pequenas passarem muito tempo em frente a um computador, televisão e videogames acaba não só prejudicando a concentração, mas também a saúde dos pequenos. “Nas salas de aula, os alunos vão com MP3 e celulares, Isso atrapalha muito a concentração e o interesse deles pela matéria. Já presenciei aluno sofrendo bullying, por não ter certo tipo de aparelho”, afirma Sônia Martins, 56, professora de uma escola pública na Vila Duzzi, em São Bernardo.

Outro estudo realizado no final de 2010, pela AVG Technologies, concluiu que mais da metade das crianças entre 2 e 5 anos sabem utilizar o computador ou celular, mas apenas 11% delas sabem amarrar os sapatos, 20% sabem nadar e 52% andar de bicicleta.

Para a psicóloga infantil, Carine Eleutério, 26, esse tipo de comportamento traz para as crianças problemas algumas vezes desagradáveis. Um deles é a obesidade infantil, uma vez que as brincadeiras agora, não exigem nenhuma atividade física. Outro é a a construção da identidade, pois as crianças tinham um momento de lazer entre elas fora da escola. Agora as crianças ficam limitadas ao ambiente do lar numa relação criança-máquina.

“Existem teorias de que essa mudança no comportamento infantil pode tornar a criança um adulto mais individualista e também fomentar o consumismo delas por aparelhos de diversão eletrônicos”, afirma a psicóloga.

Stress ocupacional é conjunto de perturbações psicológicas e sofrimento psíquico associado às experiências de trabalho e está relacionado com a interação do trabalhador com a alta cobrança a que é submetido no mundo moderno, às condições e ao próprio ambiente de trabalho, além do cumprimento de metas, prazos e performances que vão além de suas capacidades, consumindo suas estratégias de lidar com o stress, estratégias essas conhecidas como coping.

O stress ocupacional pode causar conflitos psicológicos (como baixa autoestima e psicopatologias como irritabilidade, melancolia, depressão e stress), relacionais (tanto da pessoa com seus colegas de trabalho como com outras pessoas, pois o stress o acompanha no decorrer de seu dia), reacionais (as reações que a pessoa tem aos estímulos diversos de seu dia, até mesmo aos estímulos positivos, mudam) e comportamentais (como faltas no trabalho, baixa produtividade e acidentes). É fundamental que o stress ocupacional seja tratado com a ajuda de um psicólogo, profissional habilitado para a ajuda nesses casos.

O stress ocupacional é mais perigoso do que parece e está cada vez mais conhecido devido ao seu alto índice de incidência no mundo, causando a chamada Síndrome de Burnout (em inglês, queimar por completo), um distúrbio psíquico onde ocorre esgotamento físico e mental intenso cuja causa está intimamente ligada à dedicação exagerada ao trabalho e alta preocupação com a carreira.

Alguns aspectos causais podem desencadear a Síndrome de Burnout, como mecanismos pouco eficientes de proteção contra o stress, sedentarismo, relações pessoais pouco gratificantes e o não tratamento do stress ocupacional. Somados a esses aspectos estão as características do próprio trabalho: baixa autonomia, acúmulo de empregos, subemprego e carga excessiva de trabalho.

A insatisfação profissional, dificuldade de experimentar prazer e sintomas físicos como alterações do sono ou dor de cabeça são indícios da síndrome. Há como intervir no intuito de mudar esse quadro com alterações na quantidade de trabalho, organização de horários, atividades de relaxamento e exercícios físicos associados à psicoterapia.

É importante o reconhecimento da síndrome e o tratamento com um psicólogo em quem o profissional possa confiar. O tratamento com medicamentos deve ocorrer apenas em quadros mais intensos que apresentem depressão, alcoolismo ou transtornos de ansiedade.

Carine Eleutério – Psicóloga CRP 06074/11

Matéria realizada pela Universidade Metodista de São Paulo sobre stress no uso das redes sociais com minha contribuição através de entrevista: Estresse de jovens internautas cresce com necessidade de manter atualizadas as redes sociais.

http://www.metodista.br/rronline/noticias/comportamento/2011/03/estresse-de-jovens-internautas-cresce-com-necessidade-de-manter-atualizadas-as-redes-sociais

Segue a matéria publicada sem alterações:

Jovens muitas vezes sentem-se culpados por não aceitarem novos contatos no Facebook e Orkut

Redes sociais promovem um tipo de julgamento entre amigos

CAIO MARTINS
Especial para o RROnline*

A necessidade de publicar novidades em redes sociais é a grande vilã no aumento do estresse dos jovens que acessam a internet, segundo psicólogos. A preocupação e análise da situação emocional dos internautas entre 15 e 24 anos veio após a pesquisa da Universidade Edinbught Napier, na Grã-Bretanha, que mostrou que um em cada dez alunos sente-se ansioso ao navegar no Facebook, rede social muito popular na Europa.

“A necessidade de colocar publicações criativas e fotos diferentes para não decepcionar seguidores é uma fonte de estresse. Redes sociais muitas vezes causam a impressão que a vida dos outros é fantástica e cheia de novidades, o que cria a comparação e a necessidade de mostrar que também possui uma vida cheia de novidades, levando a uma preocupação exacerbada com o que se coloca na rede”, explicou a psicóloga Carine Eleutério. “Também, a vaidade em excesso gera a necessidade de sempre colocar fotos novas para receber comentários positivos de amigos”, completou.

Ao mesmo tempo em que os jovens sentem-se obrigados a publicar novidades para aqueles que já seguem na rede social, o estudo da universidade apontou, também, que 12% dos entrevistados não gostam de receber pedidos de novos amigos e que 63% demoram a responder a esses pedidos. Mesmo assim, três em cada dez disseram sentir culpa por não aceitar um pedido de amizade e acabam por fazê-lo no fim.

“Redes sociais permitem que cada um observe o que acontece na página de seus amigos e isso é um meio de julgamento. Os jovens sabem disso e sabem que a cada amigo que aceitam, a cada conteúdo e foto novo que coloquem em suas páginas, comentários e afins, pode gerar comentários bons e ruins dentro e fora da rede social. Essa sensação de falta de privacidade que a pessoa mesmo se coloca quando entra numa rede social acaba influenciando no aumento do estresse”, disse Carine.

Apesar dos dados, o crescimento do uso das redes sociais é visível. Isso é comprovado pela última pesquisa divulgada pela ComScore, que mostra que o número de visitações únicas ao Orkut e Facebook aumentaram 28% e 258%, respectivamente, entre dezembro de 2009 e dezembro de 2010, atingindo assim quase 35 milhões dos 40 milhões de internautas do Brasil.

De acordo com o estudante de publicidade Giancarlo Giannocaro, o que o faz estar conectado grande parte do dia em seu Facebook, Orkut e Twitter, seja por celular ou pelo próprio computador, é a vida corrida que a cidade o impõe. “Nós estamos em uma época do sincronismo, de estar ligado a todos 24 horas por dia. Com intenções específicas ou não, eu tenho que estar na rede para saber o que acontece e para me expressar, dar minhas opiniões. É impossível perder um segundo do que rola na internet, já que isso pode significar um atraso meu nos assuntos”, contou o estudante.

Para tentar evitar que o estresse se torne predominante e atrapalhe a vida “real” das pessoas, Carine sugere uma manutenção na educação quanto ao uso das redes. “Estipular um horário para observar tais redes pode ser uma boa opção, evita que se passe tempo em demasia. Além disso, ter em sua rede social apenas pessoas mais próximas que possivelmente não irão julgar se o usuário ficar muito tempo sem fazer nenhuma atualização também pode ser uma solução. Por fim, não exibir conteúdos muito pessoais evitando exposição em excesso”, recomendou a psicóloga.

O uso das redes sociais, como Facebook, Orkut, dentre outros, tem crescido cada vez mais entre os usuários do mundo inteiro, causando diferentes efeitos, dentre eles uma nova forma de relacionamento interpessoal e o stress.

As obrigações do dia-a-dia e o aumento das distâncias têm feito com que as pessoas usem meios entendidos como mais práticos de comunicação, a exemplo dos celulares, e-mails e redes sociais. Cada meio de comunicação tem suas peculiaridades e, no caso das redes sociais, estas têm chamado cada vez mais a atenção de pesquisadores do mundo inteiro.

São muitos os transtornos causados pelas redes sociais, como mostra uma pesquisa recente feita pela Universidade Napier de Edimburgo, que chegou à conclusão de que redes sociais causam stress em um número significativo de usuários.

Dois terços dos entrevistados afirmaram que atrasam a resposta para pedidos de amizade, enquanto 12% simplesmente não gostam de receber novos pedidos. Mais de 10% afirmaram se sentir ansiosos e mais de 30% admitiram sentir culpa ao rejeitar um pedido de amizade.

Os pesquisadores chegaram à conclusão que, quanto mais contatos o usuário tem, maiores as chances de stress, muitas vezes causado pela necessidade de se remover um contato indesejado, causando assim uma situação desconfortável, pela obrigação de escrever atualizações criativas para não decepcionar seus seguidores e até pelas regras de etiqueta online. Segundo a pesquisa, os mais estressados eram aqueles com muitos amigos e que haviam investido mais tempo navegando no site.

Uma vez que as redes sociais causam tantos efeitos negativos, foi perguntado o motivo pelo qual as pessoas continuam usando tais redes. Segundo os entrevistados, as pessoas costumam comentar pessoalmente as atualizações que acham interessantes nessas redes sociais e, uma vez fora delas, a pessoa passa a se sentir desatualizada e sem ter o que dizer a respeito daquele assunto, causando uma sensação de deslocamento.

O mundo está ficando cada vez mais informatizado e conectado à Internet, e isso tem efeitos fortes nas relações interpessoais, como a rapidez de acesso à informação, regras de conduta específicas para a internet e a desvalorização ou supressão dos contatos presenciais, uma vez que, na visão de muitas pessoas, a internet provê tal contato. A Internet cria novas necessidades e novos problemas, tem aspectos bons e ruins, e cabe a nós avaliar até onde vale a pena nos envolvermos nesse processo para evitar maiores transtornos no futuro.

Carine Eleutério – Psicóloga CRP 06074/11

Podemos ser acometidos de stress por uma situação difícil em nossas vidas, como doenças, preocupações financeiras, luto, entre outros. Esse é o stress situacional, passageiro e que não deixa sequelas se tratado desde o inicio. Mas também existe o stress causado por ambientes hostis e caóticos, como nas grandes cidades. Essas fontes de stress não são momentâneas e os moradores das grandes cidades convivem com elas diariamente.

Uma dúvida frequente é por que cada pessoa costuma reagir de formas diferentes aos efeitos do stress. As pessoas têm características genéticas, comportamentais e algumas potencialidades inatas que, em contato com a realidade e o mundo, vão formando nossa vida psíquica. A realidade é tudo aquilo que vemos e ouvimos, e todas as sensações que podemos ter por meio de nossos sentidos.

Nossos sentidos nos trazem sensações. Estas vão criando noções de “gosto ou não gosto”, “quero ou não quero”, entre outras, conhecidas como subjetividade. Dessa forma, desde que nascemos, somos influenciados e influenciamos o meio, e esta é o que chamamos de vida psíquica. Graças à nossa subjetividade reagimos a estímulos de formas diferentes, e a reação ao stress não seria diferente.

A Psicoterapia é uma área do saber importante e em evidência na área da saúde por ter uma visão integrada do homem, considerando suas dimensões psíquicas, biológicas, históricas e sociais de modo a contemplar não apenas o ser humano individualmente, mas também em grupo.

A Psicoterapia cumpre também uma função de educação para a vida, oferecendo um espaço privilegiado de reflexão com instrumentos e conhecimentos que podem ajudar na orientação e condução da vida. Esta função torna-se fundamental em situações de desestruturação e crise, quando a pessoa sente-se inapta para lidar com as dificuldades em sua vida.

Psicoterapia é o encontro da pessoa com ela mesma, um diálogo aberto, em que a pessoa vai se descobrindo e com isso descobrindo novas formas de enfrentamento e possibilidades que antes não vislumbrava. Esse é uma das razões pelas quais a psicoterapia é tão eficaz em casos como o stress. A pessoa que sofre com stress intenso deve ter novas possibilidades de enfrentamento e se redescobrir para ter mais equilíbrio, principalmente em um ambiente hostil como o das grandes cidades.

Carine Eleutério – Psicóloga CRP 06074/11

Não são apenas os jovens, no auge de sua vida profissional, que podem ser acometidos pelo stress. Muitos idosos estão estressados e nem têm consciência disso.

O stress ligado ao aumento de idade e o conseqüente desgaste do organismo ocasiona restrições físicas, e, com isso, sintomas como baixa auto-estima, apatia e vontade de não sair de casa são mais comuns entre os idosos.

A aposentadoria pode ocasionar grandes mudanças no dia-a-dia do idoso, gerando um sentimento de inutilidade, principalmente para aqueles que faziam do trabalho sua única razão de existência. É perigoso quando o desemprego bate à porta dos viciados em trabalho pois costumam adoecer, ter depressão, crises existenciais, entre outros

Muitas variáveis podem levar ao stress na terceira idade, como o estilo de vida, por exemplo. Fumo, alcoolismo, hábitos alimentares inadequados e até questões corriqueiras, como problemas familiares e pressão no trabalho, são apenas alguns dos aspectos ligados ao stress que vai se acumulando com o decorrer dos anos e pode aparecer no idoso de forma assustadora.

Na terceira idade as situações “estressantes” podem levar a preocupações exageradas com relação a situações triviais, alterações cardiovasculares e hipertensão arterial, com diversas conseqüências graves se não tratados, como infarto, doenças gástricas e intestinais. Tais situações podem ocasionar distúrbios psicológicos, como depressão ou agitação excessiva, agravar doenças que estavam equilibradas, como diabetes, por exemplo, e favorecer a queda da imunidade, diminuindo a resistência às infecções.

É importante salientar que, mais do que os anos de vida, o que envelhece uma pessoa é a carga de stress a que essa pessoa foi ou é submetida, minando e esvaziando sua energia.

É essencial identificar o que está acarretando o stress do idoso. Para evitar o stress e combatê-lo indicam-se relaxamento, exercícios físicos adequados para o idoso e feitos regularmente, atividades ligadas à arte e à criatividade, e psicoterapia. Igualmente importante é fazer o que se gosta, contando que não seja nocivo para a saúde. Atividades ligadas ao raciocínio e à memorização também são indicadas. Ter pessoas com quem conversar e cultivar amizades também é importante, evitando assim depressão e stress.

Carine Eleutério – Psicóloga CRP 06074/11

As mudanças ocorridas durante o século XX e o início deste século têm apontado intensas modificações nos padrões comportamentais femininos. As adequações a essas mudanças geram stress, ansiedade e até mesmo depressão.

Os profissionais de saúde acreditavam que os efeitos do stress eram iguais nos homens e nas mulheres. Mas estavam enganados. Pesquisa realizada em conjunto pelo Centro Psicológico de Controle do Stress e pela Pontifícia Universidade Católica da PUC mostrou que, da idade escolar à aposentadoria, são as mulheres que mais sofrem com o stress.

Uma explicação que os especialistas arriscam para tal fenômeno é o fato das mulheres responderem pelas responsabilidades do trabalho e pelo cuidado da casa e dos filhos. A falta de tempo para fazer todas as obrigações e expectativas exageradas contribui para propiciar o stress.

Outra explicação seria, na faixa etária entre 40 a 50 anos, que o stress feminino poderia ser decorrente das alterações hormonais causadas pela menopausa.

Outra causa para o stress feminino seria baixa a auto-estima, uma vez que as pessoas com baixa auto-estima, especialmente mulheres, são mais propensas ao stress e o medo, pois o medo faz com que as pessoas se preocupem demais, tenham atitudes pessimistas ou rememorem experiências desagradáveis do passado.

Alterações do ritmo habitual do organismo, como alterações no horário ou ritmo de trabalho, por exemplo, provocam irritabilidade, problemas digestivos, dores de cabeça e alterações no sono e stress.

O hábito de fumar, ao contrário do que se costuma pensar, favorece o surgimento do stress pelo fato de causar uma suposta sensação de relaxamento, pois o tabaco libera nicotina, deixando o organismo com menos defesas e possibilitando as reações de stress apareçam.

O ideal é que as causas do stress sejam trabalhadas para diminuí-las e, com isso, reduzir o stress. Quando se tem mais obrigações do que tempo para a própria mulher, o stress é muitas vezes inevitável. É necessário equilíbrio e apoio das pessoas que estão mais próximas para superá-lo. Em alguns casos, quando a mulher não consegue reduzir ou organizar seu ritmo, ou reduzir as causas de seu stress, é aconselhável a busca de um psicólogo.

Carine Eleutério – Psicóloga CRP 06074/11

O carnaval faz parte de nossa cultura, somos conhecidos internacionalmente como o país do carnaval e com isso atraímos turistas do mundo inteiro todos os anos.
Em geral existem aqueles que buscam diversão indo para micaretas e cidades onde esse período promete mais atrações e aqueles que vêem no carnaval uma oportunidade de descanso.

Seja para diversão ou para descanso, o carnaval, assim como outros feriados longos, é um momento importante para relaxar e se desligar um pouco das obrigações do dia a dia, permitindo uma renovação de energia.

Mas para que esse seja um momento de diversão e renovação de energia, é essencial tomar alguns cuidados, como não beber em excesso, por exemplo. Respeite seus limites. Quando se bebe em demasia, a tendência é ficar mais cansado ainda e acredito que ninguém queira ir trabalhar de ressaca ou muito cansado depois.

Ingerir alimentos leves e saudáveis como frutas e se hidratar bem tomando, água e sucos, lembrando que estamos no verão, é igualmente importante. Buscar escolher bem o lugar onde vai comer, pois a maioria das pessoas comem no meio da rua, também é importante. Evite alimentos quentes de carrocinha de rua, tipo cachorro quente, com maionese exposta ao sol.

Lembre-se que seu direito termina onde começa o direito do outro. Seja ponderado nas brincadeiras, não arranje confusão, seja educado. Tomando pequenos cuidados é possível se divertir e descansar física e mentalmente e voltar ao trabalho revigorado.

Carine Eleutério – Psicóloga CRP 06074/11

A relação entre a mãe e o bebê começa muito antes do nascimento. Na vida atual, não há como fugir do stress. A mulher costuma estar sempre agitada, sua agenda lotada, e com cada vez menos tempo pra descanso ou lazer. A gravidez torna ainda mais difícil lidar com tudo isso e manter o ritmo acelerado.

Os indícios de stress durante a gravidez são semelhantes a aqueles apresentados por qualquer outra pessoa e fáceis de serem confundidos com as alterações próprias da gravidez como irritação, sonolência e insônia. O diagnóstico baseia-se na intensidade, duração e combinação dos sintomas.

Pesquisas mostram que stress da grávida, em excesso, pode afetar o desenvolvimento do cérebro e do corpo do bebê e seu temperamento, contribuindo para que a criança tenha facilidade de se estressar e seja mais suscetível à depressão e outras desordens mentais. Por isso é essencial fazer algumas mudanças para diminuir o stress.

Uma pesquisa realizada na Dinamarca advertiu que as mulheres que tiveram um grande período de stress até seis meses antes de engravidar podem ter um parto prematuro. Isso poderia ser evitado com ações preventivas na fase pré-natal. Os hormônios que regulam a ovulação (implantação do óvulo e formação da placenta) aumentam quando há eventos estressantes. Foi detectado um alto nível desses hormônios nas placentas das mamães que tiveram seus filhos prematuramente.

Pesquisadores israelitas descobriram que o estresse na gravidez pode provocar problemas de aprendizagem e atenção, ansiedade, sintomas depressivos e até mesmo autismo.

Existem técnicas e atividades que ajudam a diminuir o stress durante a gravidez, como já foi falado no post “Reduzindo o Stress”. Essas atitudes vão tomar pouco tempo, mas poderão evitar que a grávida fique muito estressada e isso afete o bebê. É sempre bom lembrar que a gravidez é passageira, enquanto seus efeitos negativos sobre a nova vida podem durar pela vida inteira.

Procurar um psicólogo também é bastante interessante, a fim de saber mais sobre a relação entre a mente e a gravidez, além da psicoterapia ajudar a diminuir o nível de stress. Mesmo que a mulher esteja na segunda gestação, nenhuma gravidez é igual à outra.

A gravidez é um momento especial na vida, e se organizar para minimizar o stress durante este momento é importante tanto para o bebê quanto para a gestante.

Carine Eleutério – Psicóloga CRP 06074/11


A autora: Carine Eleutério

Psicóloga formada pela UFC (Universidade Federal do Ceará) e mestranda da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) em Educação e Saúde na Infância e Adolescência, com projeto de pesquisa na área de stress e tenho como intuito através deste Blogger informar e divulgar os resultados da minha pesquisa com o meio acadêmico e com o grande público, bem como orientar e tirar dúvidas sobre stress, respondendo perguntas e recebendo sugestões de melhora.

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